sábado, 18 de julho de 2009

Sobrenomes e nós - A união de nossos pais

  • Oliveira

O sobrenome Oliveira veio para mim, pois tanto meu pai, Carlos Oliveira Jacques Neto, quanto minha mãe, Inês Terezinha da Luz de Oliveira (nome de solteira) tinham este sobrenome. Meu pai por parte de mãe (minha avó), Zeli Copello Oliveira; e minha mãe por parte de pai (meu avô), Atalino Gonçalves de Oliveira.

Paiva

Pela família do meu avô materno eu herdei o sobrenome Paiva, quando minha mãe e meu pai casaram-se, ela perdeu o sobrenome que era de sua mãe ficando somente com o Paiva que era de seu pai e com o sobrenome do meu pai que é Laguna, assim sendo Camilla Paiva Laguna.

Famílias Pioneiras

  • Família Oliveira

Vem esta família de Pedro de Oliveira, que foi o primeiro com este sobrenome , cujo filho Martim Pires de Oliveira, arcebispo de Braga, institui em 1306 o Morgado de Oliveira, em seu irmão Mem Pires de Oliveira. Foi seu solar na freguesia de Santiago de Oliveira, onde esta família tomou o sobrenome, no conselho de Lanhoso. No tempo de D. Diniz I, rei de Portugal em 1281, já era família antiga, ilustre e honrosa, como consta dos livros de inquisições desse rei.

No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, a de Bento de Oliveira [1657,RJ].Rheingantz registra mais 47 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosas descendências no Rio de Janeiro. Antiga e importanta família, de origem portuguesa, estabelecida em São Paulo, com ramificações na Vila de Snatos, SP, à Angra dos Reis, RJ, que teve princípio no Capitão-mor de São Vicente (1538) Antônio de Oliveira, de Portugal, Cavaleiro Fidalgo da Casa Real, primeiro lugar tenente do Donatário Martim Afonso de Souza [1538-1542 e 1549-1552].

Família Paiva

Os portadores do sobrenome Paiva , viveram aos arredores de Olísipo, no lugar que se converteu Lisboa, capital Portugal. Quando Portugal foi invadida pelos mulçumanos, os membros da famílias Paiva que foram suficientemente afortunados de viver no norte de Portugal foram os extremamente responsáveis pela retomada cristã que havia sido dominada pelos mulçumanos.
Os menbros da família Paiva, que foram contemporâneos do rei Afonso III, viveram em uma época que viu o atual reino de Portugal reconquistado. A dinastia Avia, que ascendeu ao trono em 1383, fundou uma das primeiras monarquias centralizadas da Europa Oriental, por meio da qual se desenvolveu, efetivamente, a riqueza do país, sem dúvida, esses antecessores, segundo pesquisadores de aventuras da linhagem Paiva, contribuíram para a criação e crescimento deste vasto império.
O sobrenome Paiva, antigo e ilustre sobrenome português, pertence à categoria de sobrenomes considerados de origem habitacional, vindo do nome de um rio em Portugal. A expressão "nomes habitacionais" é usada para descrever aqueles nomes de família os quais tem sua origem no local de residência do portador inicial. Em alguns casos, tais nomes são derivados do nome da cidade ou região onde o portador original foi nascido, residia ou possuía terras. Na Europa Medieval, antes que um sistema estruturado de sobrenomes fosse estabelecido, era prática comum o uso de um segundo nome, o qual servia como meio de distinguir pessoas que possuíam o mesmo nome de batismo.
É também nome de um rio que deságua no famoso rio Douro, em Portugal. Está família início de uma das cinco grandes linhagens portuguesas, pois provém de Dom Arnaldo Baião, que morreu de uma seta no cerco de Viseu. Seu primogênito, João Soares de Paiva, senhor da Quinta de Paiva, tomou para si este nome, daí a origem da família Paiva. Servindo aos reis de Portugal, como magistrado e homem das leis, foi feito nobre da corte e recebeu seu brasão de armas que consta do "Livro do Armeiro-Mor". Uma das mais antigas referências a este nome ou a uma variante é o registro de Antônio Paiva, compositor português citado em 1550.
No Brasil, encontramos os registros encontrados das primeiras pessoas que trouxeram o sobrenome Paiva foram de Maria Paiva, filha de João Álvares Paiva e Antônia Maria Nunes, batizada em São Paulo no dia 14 de novembro de 1762; e Alexandrina de Paiva, filha de José Francisco de Paiva e Anna Francisca, batizada em Aiuruoca, Minas Gerais, no dia 9 de julho de 1860. Portadores notáveis do sobrenome Paiva foram, entre outros: Miguel de Paiva, pintor real citado em 1641; Dionísio Antônio de Paiva, escritor português citado em 1797; Sebastião de Paiva, teólogo português, falecido em 1559; e Manuel José de Paiva, escritor e jurista português, nascido em 1706.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Origem dos sobrenomes

PAIVA

O sobrenome Paiva originou-se na Península Ibérica durante o milênio que antecedeu o nascimento de Cristo, eram de origem céltica e conhecidos como lusitanos. Após uma grande batalha na qual os portadores do sobrenome Paiva tiveram a oportunidade de participar, caíram ante os romanos no ano de 140 a.C e famílias, tais como os Paiva, encontraram-se sob seu domínio até o século V da era cristã.

OLIVEIRA

A origem do sobrenome Oliveira é pertencente a duas ramificações. A dos cristãos-velhos, da Espanha e de Portugal, e os judeus convertidos, chamados cristãos novos.
Oliveira é um sobrenome português classificado como toponímico, ou seja, de origem geográfica, tomado a alguma propriedade onde se cultivam oliveiras, árvore que produz a azeitona (oliva).O sobrenome identifica esta família devido ao fundador deste tronco familiar possuir uma vasta plantação do fruto, ou pelas características simbólicas existentes sobre a árvore, a Oliveira. Nos brasões onde aparece, é o símbolo da paz, de vitória, de fama e glória imortal. Em português arcaico encontramos o registro de sobrenomes com variações de sua grafia, como "Olveira" e "Ulveira".
Porém, há controvérsias ou dados a se acrescentar nesta versão da origem do sobrenome. E é nesta parte que entra os cristãos-novos.
Cristão-novo ou converso era designação dada em Portugal, Espanha e Brasil aos judeus e mulçumanos convertidos ao cristianismo, em contraposição aos cristãos-velhos. Após a expulsão dos judeus da Espanha por parte e Isabel I de Castela e Fernando II de Aragão em 1492, muitos judeus (cerca de 60.000) que não quiseram se converter à religião cristã foram para Portugal. D João II, influenciado por judeus importantes na Corte, acolhe-os, mas impõe-lhes o pagamento de oito ducados de ouro, quantia elevada para a época , para permanecerem no país (os que não podiam pagar este valor viam metade de seus bens confiscados para a Coroa) Pretendia-se a fixação de operários especializados, que faltavam em Portugal. Falecido D. João II, sucede-lhe D. Manuel, monarca que se revelou tolerante para os judeus que não podiam pagar. No entanto, em Março de 1947, é imposta a expulsão da comunidade judaica de Portugal através de uma lei que entrou em vigor nesse mesmo ano. Para impedir a saída de tanta gente (e, consequentemente, da capital) do Reino, D. Manuel decreta a conversão forçada de mulçumanos e judeus ao Cristianismo no prazo de de dez meses, criando assim o conceito de cristão-novo. Caso não o aceitassem, teriam que abandonar Portugal e as suas colônias ultramarinas. O término da inquisição ocorreu em 25 de Maio de de 1773, já em plena época de luzes, Sebastião José de Carvalho e Melo, primeiro ministro de D. José I, promulga uma lei que extinguia as diferenças entre cristãos-velhos e novos, tornando inválidos todos os anteriores decretos e leis que discriminavam os cristãos-novos. Alguns deles voltaram a suas origens ao fugirem de Portugal ou ao término da inquisição e consequentemente resgataram seus sobrenomes judaicos; mas muitos mantiveram o nome adquirido por optar em seguir a religião predominante.