quarta-feira, 15 de julho de 2009

Origem dos sobrenomes

PAIVA

O sobrenome Paiva originou-se na Península Ibérica durante o milênio que antecedeu o nascimento de Cristo, eram de origem céltica e conhecidos como lusitanos. Após uma grande batalha na qual os portadores do sobrenome Paiva tiveram a oportunidade de participar, caíram ante os romanos no ano de 140 a.C e famílias, tais como os Paiva, encontraram-se sob seu domínio até o século V da era cristã.

OLIVEIRA

A origem do sobrenome Oliveira é pertencente a duas ramificações. A dos cristãos-velhos, da Espanha e de Portugal, e os judeus convertidos, chamados cristãos novos.
Oliveira é um sobrenome português classificado como toponímico, ou seja, de origem geográfica, tomado a alguma propriedade onde se cultivam oliveiras, árvore que produz a azeitona (oliva).O sobrenome identifica esta família devido ao fundador deste tronco familiar possuir uma vasta plantação do fruto, ou pelas características simbólicas existentes sobre a árvore, a Oliveira. Nos brasões onde aparece, é o símbolo da paz, de vitória, de fama e glória imortal. Em português arcaico encontramos o registro de sobrenomes com variações de sua grafia, como "Olveira" e "Ulveira".
Porém, há controvérsias ou dados a se acrescentar nesta versão da origem do sobrenome. E é nesta parte que entra os cristãos-novos.
Cristão-novo ou converso era designação dada em Portugal, Espanha e Brasil aos judeus e mulçumanos convertidos ao cristianismo, em contraposição aos cristãos-velhos. Após a expulsão dos judeus da Espanha por parte e Isabel I de Castela e Fernando II de Aragão em 1492, muitos judeus (cerca de 60.000) que não quiseram se converter à religião cristã foram para Portugal. D João II, influenciado por judeus importantes na Corte, acolhe-os, mas impõe-lhes o pagamento de oito ducados de ouro, quantia elevada para a época , para permanecerem no país (os que não podiam pagar este valor viam metade de seus bens confiscados para a Coroa) Pretendia-se a fixação de operários especializados, que faltavam em Portugal. Falecido D. João II, sucede-lhe D. Manuel, monarca que se revelou tolerante para os judeus que não podiam pagar. No entanto, em Março de 1947, é imposta a expulsão da comunidade judaica de Portugal através de uma lei que entrou em vigor nesse mesmo ano. Para impedir a saída de tanta gente (e, consequentemente, da capital) do Reino, D. Manuel decreta a conversão forçada de mulçumanos e judeus ao Cristianismo no prazo de de dez meses, criando assim o conceito de cristão-novo. Caso não o aceitassem, teriam que abandonar Portugal e as suas colônias ultramarinas. O término da inquisição ocorreu em 25 de Maio de de 1773, já em plena época de luzes, Sebastião José de Carvalho e Melo, primeiro ministro de D. José I, promulga uma lei que extinguia as diferenças entre cristãos-velhos e novos, tornando inválidos todos os anteriores decretos e leis que discriminavam os cristãos-novos. Alguns deles voltaram a suas origens ao fugirem de Portugal ou ao término da inquisição e consequentemente resgataram seus sobrenomes judaicos; mas muitos mantiveram o nome adquirido por optar em seguir a religião predominante.

Um comentário:

  1. Meu nome é Gilberto Paiva, herdei o ilustre sobrenome do meu pai que era de Leiria Portugal,me sinto profundamente honrado de pertencer a esta nobre família!

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